quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Em meio a tempestade...

Infelizmente minha cunhada não resistiu e veio a Falecer...
Na mesma semana que havíamos chego  de Curitiba, desta vez nossa estadia lá foi por mais dias, pois, haviam Algumas decisões a tomar e corações a se tentar curar... Foram dias tristes e cansativos...
Pra variar as lendas de que o Iruka "tocou" terror aqui em casa se espalhavam novamente, mas, desta vez...
Ouvimos relatos de que ele tentou fugir pelo forro... isso mesmo, ele subiu em um móvel que deu acesso a outro e outro até chegar pertinho do forro...
Ele corria em direção ao nosso quarto cheirava tudo, soltava uns miados estranhos e saia correndo, subindo e Pulando por tudo, a cada noite que passava sem eu e o Leandro, ele ficava mais nervoso, e mais "psuido" (como diz minha irmã).
Porém o que chamou minha atenção não foi isso, porque de certa forma esperávamos relatos assim...
Ao chegarmos em casa, como sempre o Iruka correu nos receber e o Leandro o pegou no colo e jogou suas patinhas da frente por cima do seu ombro como sempre faz, mas, desta fez o Iruka nem sequer tentou descer.
Como chegamos em casa no domingo a tarde já tinha café, e como eu quase nem sou movida a cafeína fui tomar café, o Leandro soltou o Iruka e disse:
- Vou subir.
Ele ainda estava triste por tudo o que ocorrera.
Tomei meu café e subi também, quando cheguei me deparei com a cena...
Meu gato, arteiro, brincalhão, desobediente... lá estava.... deitado no colo do Leandro..
Os dois ali, num momento tão intimo dos dois, me senti uma intrusa naquele momento de "homem pra homem".
Embora nenhum dos dois trocassem uma palavra se quer, eu acho, que o que o Iruka tentou passar naquele momento é:
- Ei, cara! Estou aqui para o que der e vier...
Quando o Iruka sentiu minha presença se virou em minha direção, como quem diz:
- Ei! Não esta vendo que o papo aqui é particular?
Eu sorri... Levantei meus braços (assim igual jogador de futebol faz depois de "amontuar" seu adversario no chão: Não seu juiz não fiz nada)... e disse:
- Preciso de outro café.. - e desci de novo
Comparada a reação dele da outra vez, parece que ele sentiu que algo estava muito errado ali, e que ele precisava dar uma "forçinha" nisso tudo...
Claro que essa estranha força sentimental que colou nele durou apenas alguns minutos, tempos depois lá estava ele atras da minha canela...

7 comentários:

  1. Sinto muito por sua cunhada. Com certeza o Iruka sentiu que seu marido não estava bem e o momento era de silêncio. Que gatinho mais gostoso, hein??

    Beijos, Néia

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  2. Eu sinto muito pela sua cunhada, é muito triste perder uma pessoa tão próxima e acredito que tão jovem ainda.
    Tenho certeza que os gatos sentem quando estamos tristes e precisamos de apoio. A Rutha já apoiou muito meus filhos quando eles estavam doentes e tristes. O Iruka é um gatinho fantástico ! Ele não enxerga com os olhos, mas sim com o coração !
    Beijos
    Laís

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  3. Sinto muuuito, o Iruka sentiu tudo isso com certeza, essa história até me arrepiou, gatos são tudo de bom, é trsite o fato que ocorreu, fiquem bem...
    Bjinhaaus e tenham um bom fim de semana.
    Wayne

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  4. Eu sou uma ata chamada Kika e gostaria muito de ser seu amiga,você quer ser meu amigo...vai me conhecer..fico esperando sua visita,adorei ler as suas historias
    Ronrons da
    Kika

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  5. Lamento a perda de um ente querido, sei o quanto é triste. Realmente os animais sabem nos confortar e dar um amor que ajuda um pouco nestas horas.
    Beijos

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  6. Sinto muito.. Esta é a primeira vez que visito seu lugarzinho e é uma pena saber isso.

    Mas o seu gatinho é muito fofo!

    bjk e fica com Deus!

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