sábado, 1 de setembro de 2012

O Temperamental

Há muito tempo eu venho querendo adotar outro gatinho...
Um filhotinho de preferência, um daqueles com algum tipo de deficiência, aqueles que ninguém quer adotar.
Foi assim com a gata que meu irmão adotou, a Preta (leia sua historia aqui).
Ela não foi adotada porque ela só tem um olhinho.
Mas a pergunta que sempre fazemos quando tocamos nesse assunto: "Como o Iruka reagiria??"





Ele é "exclusividade" na casa, tem vida de rei (quer dizer melhor que minha pelo menos).
Vez em quando aparecem por aqui algum gatos que ficam miando no telhado.
Sendo assim Iruka não faz contato direto com seus amiguinhos felinos que aparecem lá em casa.
Geralmente eu coloco na sacada água e ração para que eles possam comer.
O Iruka, sempre fica todo curioso, cheirando tudo e esticando sua cabeça o mais alto que consegue.
Mas, eu não o deixo sair  na sacada porque ela dá acesso fácil ao telhado, devo admitir que isso ele sabe de  cor e a primeira oportunidade que tem ele sai correndo em direção ao telhado.
Esses gatinhos pertencem a uma senhorinha, que mora próximo a minha casa, ela deve ter uns 10 a 15 gatos, certa vez eu contei 7 deitados no muro da casa dele "pegando um sol".
Quando eles aparecem miando aqui em casa, costumo olhar para o Iruka e dizer:
- Teu amigo já veio te chamar para noitada? Pelo jeito que ele esta gritando no telhado ele já deve até estar bêbado!! Quero Você até ás 2:00 da manhã em casa ein!!
Tudo o que recebo em troca é um balançar de cabeça e uma carinha de quem está a pensar: "mas que diabos você esta dizendo??"  
Eu já contei aqui para você que o Iruka morre de ciúmes do meu sobrinho, o Tiago. (leia aqui)
Minha cunhada foi deixar o Tiago em casa, como ela foi de carro ela trouxe a Preta.
Até então estava tudo bem, a gatinha estranhou a casa e ficou deitada no sofá só olhando tudo.
Eu fui buscar o Iruka, que para variar estava dormindo.
Ele estava meio sonolento então nem sentiu a presença da gatinha até estar bem perto a ela....
Foi nesse instante que pensei ter um furão em casa, não um gato, ele se esticou tanto que nem em meus delírios de nerd pude imaginar que um gato pode ficar daquele tamanho.  
Ele fez um som semelhante a um pedaço de manteiga colocado em uma frigideira quente.
Em resposta recebeu o mesmo som da gatinha, os dois não brigaram só ficaram se encarando.
Iruka começou a rosnar.
- Meu Deus! Iruka engoliu um giro-flex!! - Pensei alto.


A gatinha por sua vez só olhava ele, com uma calma que chegou a me deixar nervosa por ela.
Após o momento viatura policial do Iruka ele sentou no meio da sala de costas para a gente e ficou ali por um bom tempo.
Meu "teste" de sociabilidade com outro gato falhou...
Meu gato-furão-giroflex não aceita outro gato no "seu pedaço".
A vocês devem estar pensando: "Ah, mas nem foi tão mal assim."
Depois que a gata foi embora, ele ficou rolando no sofá onde ela estava deitada até (acredito eu) seu cheiro ficar por todo o sofá.
Até aí ele não tinha sequer virado em minha direção, mas nem prestei muita atenção nisso e fui fazer carinho nele e provocá-lo:
- É Iruka! Seu eunuco anti-social! Ela era uma gata!! - Disse rindo e estiquei a mão para fazer cafuné em sua cabeça.
Antes mesmo de minha mão chegar perto dele, ele rosnou e arranhou minha mão.
Passei o dia todo tentando ganhar a confiança dele novamente, o que não aconteceu.
Eu ia perto dele e dizia:
- Iruk... - mal terminava a frase e recebia aquele som de giro-flex novamente
Ficamos assim o dia todo, até que à noite, ele não aguentou ficar com toda a pose de "durão".
Devo dizer que o frio ajudou também, graças a ele consegui recuperar a confiança do meu bebezinho
Estava deitada e o Iruka veio de mansinho com o rabo esticado para cima ao máximo, o que significa: "quero dormir no cobertor e quero cafuné".
O Leandro perguntou para ele o que havia acontecido e escutou uma chuva de reclamações, realmente pareceu que ele estava contando para o Leandro o que havia acontecido, ele miou e miou por um bom tempo.
Leandro colocou a mão no queixo pensativo e disse:
- É eu sei ela deve estar de TPM e isso significa que a gente não deve provocar muito, você deveria perdoar ela, sabe como é que é... mas, ela é sua mãe, vai querer mesmo dormir no cobertor sem grudar na barriga dela?
Iruka o encarou por alguns instantes e se virou para mim e miou, eu respondi:
- Claro que te perdoo seu furão temperamental!!




 


11 comentários:

  1. Realmente o Iruka é temperamental, afinal ele é o rei da casa!! Ùnico e exclusivo! Mas sei que tem gatos que de início não aceitam outros gatos, ficam estressados, mas no final acabam se adaptando e curtindo.
    Beijos

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  2. E como não perdoar uma doçura dessas?...é impossível!!

    Bjs, Néia e Nikita

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  3. Aí Iruka... ele realmente ficou muito chateado, só pelo fato de nem querer papo com vc, meu Portiole tem que dividir a casa com mais 13 irmãos, só que tudo dele é separado, a cama, comida, agua e os momentos de carinho... rsrsrsrs... Bjs e Bom fim de semana pra vc e o Iruka!

    http://www.artesdosanjos.com.br/

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  4. De momento puede ser que haya rechazo pero es casi seguro de que lo va a aceptar ,no te prives de ese gusto de adoptar otro gatito. Merlina

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  5. Aqui em casa o Shake foi rei por um bom tempo, alias ele já nasceu rei visto que foi o único gatinho que nasceu da mãe dele ( filho único desde sempre ). Quando a Tixa chegou ele teve uma crise grave de ciúmes, pegou conjutivite e ficou simulando dor na pata ( antes dela chegar ele teve um estiramento na pata e eu cuidei e mimei o danadinho, já estava melhor, mas quando ela chegou ele voltou a mancar, só que cada hora ele mancava de uma pata diferente ). Foi um drama, mas depois ficou bem amigo.
    Agora existe empatia imediata pois quando ele conheceu a Juju de cara ele gostou dela, e até hoje ela é a preferida dele.
    O Iruka deve ter ficado muito bravo com você que trouxe a intrusa para a casa dele....a gente fica com o coração na mão.
    beijos

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  6. Eu acho que o Iruka não sabe que ele é um gato e deve ter se assustado com a fera! Eu sei que a Pink não aceita outros gatos também e quando a Rutha era viva ficava furiosa se algum gato aparecesse no portão, ela gritava e arranhava qualquer gato estranho, inclusive a gata da vizinha.
    A minha irmã tem um gatão e resolveu adotar uma gatinha mas não deu certo, saiu tanta briga que ela tinha medo de sair de casa e encontrar alguma desgraça quando voltasse. Dizem que o certo é apresentar o outro gato fora de seu território, pode ser na casa de outra pessoa ou no veterinário, depois pode levar os 2 pra casa juntos.
    O Iruka é o reizinho da casa não sei se aceitaria outro gato mas vale a pena tentar.
    Beijos
    Laís

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  7. É bem difícil para filhos únicos aceitarem outros irmãozinhos, mas não impossível. No começo foi dureza, mas hoje em dia Me, benta e Clara fazem uma família querida e que eu amo!

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  8. Helô, o Lolly não teve essa opção "de se transformar em viatura policial e ficar emburrado" até o outro gatinho sair... Ele está sendo obrigado a admitir um irmão que foi encontrado na rodovia e acabou vindo morar com ele depois de um tempããããão na veterinária !

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  9. O Pam odiou a chegada do Pingo, a princípio. Mas eles acabam se adaptando - isso que o Pam já tinha 13 anos quando o Pingo chegou. No momento, inclusive, estão dormindo grudadinhos na minha cama... Pra adotar outro gato, tem que fazê-los ficarem juntos alguns minutinhos, na sua presença, e depois separá-los em ambientes da casa. Vai aos poucos aumentando o tempo de convivência deles e você vai ver que eles ficam bem amiguinhos... Beijos!

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  10. Olá, em primeiro lugar eu quero lhe dar os parabéns pelo blog é lindo ! e seus bebes são uns fofos, parabéns ! eu também passei pocas e boas conforme ia chegando mais um membro em minha casa, a minha Nina era única ela era o centro das atenções.... quando o Borys chegou, nossa foi um sufoco srsrs mais depois de uma semana tudo estava bem, quando dei por mim, mais um membro chegou, o Kadu, aí sim o bicho pegou, a Nina e o Borys não aceitavam ele de jeito nenhum, ele era filhotinho e quando eu o peguei na rua, ele estava todo machucado devido as mordidas de cachorros, fora as maldades que ele sofreu com o ser humano, ele estava sem as unhas e com o rabo cortado e a ponta que sobrou estava quebrada, então a minha atenção era dobrada, mas também depois de uns dias eles aceitaram ele numa boa, passaram-se mais alguns dias apareceu o Simba, mais um membro na família rsrs e por incrível que pareça não teve nenhuma rejeição todos se deram muito bem, parecia até que eles já se conheciam rsrs enfim .... , aproveito a oportunidade para lhe convidar a nos fazer uma visita em nosso blog, abraços meu Patricia, e muitos ronronrons da Nina, Borys Kadu e Simba !

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    1. Há já ia me esquecendo, o endereço do blog é: http://patricia-meusgatosminhavida.blogspot.com.br/

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